A inclusão dos alunos com algum tipo de deficiência nas escolas regulares é algo comum nos dias de hoje, porém ainda existem algumas dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, enfrentados tanto por educadores da área como também pelos alunos em questão. Diminuir essas dificuldades não é impossível e até de certa forma de fácil aplicação nas escolas regulares. Tais dificuldades enfrentadas podem acarretar em vários prejuízos, pois os alunos podem se sentir desestimulados no aprender, por a matéria se tornar algo difícil e desinteressante para eles. O presente artigo tem como foco as dificuldades enfrentadas pelos alunos com deficiência visual nas aulas de matemática da escola regular na ótica de dois professores que lecionam a mesma matéria no Instituto dos Cegos em Campina Grande, PB. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, por intermédio de uma entrevista semi-estruturada, com os professores mencionados acima, por considerar que utilizando tal abordagem o pesquisador poderá trazer para discussão saberes dos diferentes campos. Com isso podemos colher tais dificuldades assim como o melhor método para diminuí-las, como por exemplo, a utilização dos materiais concretos e também os jogos matemáticos que percorrem o universo lúdico, pois a vias sensoriais dos alunos com deficiência visual que substituem a visão é, principalmente, o tato e a audição, logo os materiais concretos se tornam indispensáveis para suprir tais dificuldades. Além também da adaptação dos materiais utilizados pelos educadores em sala de aula, como por exemplo, a escrita em alto relevo para que os alunos cegos possam sentir o seu formato, letras ampliadas que com o auxilio de uma lupa, alunos com baixa visão pode visualiza-las.