Apesar da popularização das informações por diversos meios de comunicação, incluindo a ciência e medicina em canais e programas com temas de saúde e qualidade de vida, se observa que o acesso fácil não representa significativo aprofundamento nas reflexões acerca das sexualidades expressadas e vivenciadas em nossa sociedade e toda querela de tabus que estão imbuídos nelas. A falta dessas reflexões mais aprofundadas está na base da continuidade de preconceitos, na não compreensão das dimensões física/emocional/psicológica que se integram na constituição do sujeito portador de uma sexualidade. A escola como espaço de formação cidadã pode contribuir para disseminação de informações significativas para erradicação de tais tabus, em contrapartida também pode ser um atributo social a mais para perpetuação dos mesmos. Ações que contribuam com discussão e reflexão sobre as sexualidades, de forma natural e desprovida dos mitos e tabus arraigados pelo tradicionalismo cultural/religioso se faz necessárias nos currículos escolares. Neste intento a pretensão deste estudo é apreciar e analisar as possibilidades de subjetivação do sujeito sexualizado sob a ótica relacional do professor x currículo a partir das sexualidades percebidas no espaço escolar. Para nos auxiliar nessa jornada (re) visitamos autores como (Altmann (2001), (Paraíso (2012), (Foucault (2014), Ghedin e Pimenta (2008).