O ensino da geografia atualmente procura considerar as profundas mudanças que a sociedade vem enfrentando principalmente com as tecnologias digitais onde tudo é instantâneo e a informação cada vez mais excessiva costuma passar sem deixar algo construído ou de significado para as pessoas. Para a compreensão da disciplina é preciso um professor bem preparado para mediar conhecimento, estimular sujeitos autônomos e deixar a prática de entrar em sala de aula como ator principal para dar lugar aos alunos(as) onde serão eles os sujeitos que irão construir suas trajetórias de ensino aprendizagem. O objetivo deste trabalho é socializar uma experiência vivenciada no 1º ano do ensino médio onde estudamos perfil topográfico e curvas de nível através da construção de maquetes. É por meio da maquete que conseguimos representar o espaço geográfico e entender sua formação, os sujeitos que dele se apropria e modifica. A elaboração de uma representação tridimensional do relevo é um método dinâmico onde a participação é efetiva desde a escolha do local que será representado até a confecção e finalização do material. Os procedimentos metodológicos utilizados para a confecção de maquetes iniciaram-se a partir do planejamento da professora responsável pela disciplina que resultou numa sequencia didática, que delimitava o passo a passo da atividade - apresentação dos conteúdos, leitura e debate do referencial teórico, escolha do local para representação, confecção de maquetes e apresentação do trabalho final. Os resultados alcançados tiveram os seguintes destaques: construção, discussão e reflexão dos conceitos trabalhados, além de aprimorar a observação, concentração, análise e interpretação de dados. Concluímos que o ensino de geografia pode ser dinâmico e prazeroso à medida que os professores destacarem nos seus objetivos que o desempenho e autonomia dos discentes são fundamentais para o desenvolvimento do cidadão, que só a partir de uma construção coletiva é que a educação escolar fará sentido.