O ingresso de alunos com surdez no ensino superior traz uma série de reflexões a cerca da acessibilidade e da comunicação dentro do âmbito da universidade e de todos que compõem o espaço que compreende esse recinto, sejam estudantes, servidores ou docentes. Pensando nessa dinâmica, a implantação do projeto de extensão “Tecendo saberes: formação básica para comunicação acessível em Libras e com audiodescrição”, vem ofertar a possibilidade de abrir um elencado de ações de interação comunicativa entre os sujeitos que se socializam no cotidiano dentro da Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu- FECLI. Considerando que a universidade possui essa demanda e objetivando a garantia de permanência e inclusão de estudantes surdos no ensino superior dos cursos ofertados no presente campus, buscamos pontuar a importância das ações desenvolvidas dentro do projeto citado, com o intuito de assegurar e validar cada vez mais o reconhecimento linguístico e cultural da comunidade surda, bem como garantir seus direitos. Deste modo, a presente pesquisa vem trazer algumas reflexões a cerca da acessibilidade comunicativa e os elementos que se envolvem nesse processo cotidianamente tais como: servidores, docentes e discentes que se agregam no processo de ensino e aprendizagem do contexto acadêmico. Utilizamos como objeto de estudo, as ações desenvolvidas no projeto de extensão supracitado, bem como o registro de alunos surdos matriculados atualmente. Como referencial teórico apontaremos aqui Carlos Skilar (2010), Sueli Fernandes (2012) que apresentam discussões relevantes dentro da perspectiva educacional e de inclusão de pessoas surdas. Desse modo diante da demanda apresentada é perceptível que o ensino de Libras dentro da academia vem traçar um panorama positivo entre a aquisição da Libras e a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, aproximando cada vez mais os sujeitos usuários da Língua de sinais.