NO MEIO ACADÊMICO, OS DOCENTES E DISCENTES PROCURAM “SEPARAR” ÁREAS COMO HUMANIDADES, CIÊNCIAS DA NATUREZA, CIÊNCIAS DA SAÚDE DENTRE OUTRAS. NA ÁREA DE LINGUÍSTICA, POR EXEMPLO, OS EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS PRECISAM DE VALIDAÇÃO E, NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES, ESTA ENVOLVE PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS POUCO AMIGÁVEIS A PESQUISADORES DAS ÁREAS DE HUMANIDADES. TENDO EM VISTA A DIFICULDADE DE MUITOS LINGUISTAS OU ESTUDIOSOS DA ÁREA, EM ESTRUTURAR, QUANTIFICAR, ANALISAR, INTERPRETAR E REPORTAR OS DADOS DE SUAS PESQUISAS, O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO MOSTRAR COMO A MATEMÁTICA APLICADA, EM ESPECIAL, POR MEIO DA ESTATÍSTICA, PODE ESTAR INSERIDA NA LINGUÍSTICA EM UMA INTERFACE ENTRE A LINGUAGEM MATEMÁTICA E A LÍNGUA NATURAL. PARA O REFERENCIAL TEÓRICO, UTILIZAMOS TRABALHOS COMO OS DE LABOV (1966, 2008), SANKOFF (2001) E GUY (2007) QUANDO DA FORMALIZAÇÃO, ESTRUTURAÇÃO E PROTOCOLOS ESTATÍSTICOS ADOTADOS NA PESQUISA EM (SÓCIO)LINGUÍSTICA. PARA METODOLOGIA, REALIZAMOS UMA ANÁLISE EM UM CORPUS DE L2 (CF. SILVA JR., 2009) PARA ANÁLISE DA FRICATIVA INTERDENTAL NÃO-VOZEADA PRODUZIDA POR BRASILEIROS A FIM E REALIZAMOS UM TESTE DE QUI-QUADRADO. OS RESULTADOS APONTAM UMA FORTE CORRELAÇÃO ENTRE GRAU DE ESCOLARIDADE E PRODUÇÃO DO SEGMENTO-ALVO. CONCLUÍMOS QUE, SEM UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA COM UM PROTOCOLO SISTEMATIZADO, AS DESCRIÇÕES POR SI, PODEM LEVAR A ERROS DE INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS.