A problemática da violência em ambientes escolares não é um fato novo. No entanto, esses conflitos têm se agravado e despertado atenção de autoridades e educadores, especialmente pelo fato de muitos casos estarem relacionados ao uso de drogas pelos seus praticantes. O uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas tem se tornado um problema de saúde pública com greves desdobramentos na sociedade. Tendo em vista esta afirmativa, o presente artigo objetiva analisar o trabalho da Companhia Independente de Policiamento Escolar (CIPE), nas ações preventivas e educativas junto às escolas públicas de Teresina no que tange à presença de drogas e a violência praticada por adolescentes e jovens, bem como os seus desdobramentos no cotidiano das referidas escolas. Analisar a luz da literatura os dados apresentados pelos documentos e seus significados. O estudo é de natureza quali-quatitativa, descritiva e bibliográfica no qual foram utilizados dados como fichas, relatórios e quadros com informações numéricas fornecidos pela CIPE referentes ao período de janeiro a julho de 2019. No período objeto desta pesquisa aconteceram 68 ocorrências, representando 58%, a considerar a soma dos três turnos, com prevalência para o mês de maio onde se constatou 18 ocorrências, sendo os meses de fevereiro e junho com indicativo de apenas duas ocorrências por mês. Com relação ao turno da tarde, constatou-se uma queda significativa nos valores, apenas 31 ocorrências, ou 26% destacando-se o mês de maio com dez e a menor incidência para os meses de junho e julho. Quando se analisa o turno noite, onde normalmente encontra-se uma clientela mais adulta, os indicadores apresentam uma grande baixa, com apenas 18 ocorrência no período ou 15%, com apenas ocorrência no mês de abril como maior índice. Os resultados apontaram uma situação preocupante para o funcionamento e proteção das instituições de ensino objeto da pesquisa.