Este artigo objetiva relatar a experiencia vivenciada na prática em sala de aula com a utilização do “Ensino Maker” para as aulas de Língua Portuguesa. A experiencia foi vivenciada nas turmas de 3ª serie “A e B” do Ensino Médio, no turno vespertino, de uma escola Estadual do Estado do Rio Grande do Norte, a escola esta localizada no município de João Câmara. Ao considerar que o Ensino Maker tem sido discutido com intensidade nos últimos anos, foi pensado em como praticá-lo nas aulas de Língua Portuguesa. É relevante compreender que o embasamento desse método não é algo novo – O “aprender fazendo” que é a base do ensino maker já foi defendido desde Piaget, Paulo Freire e Seymour Papert e muitos outros teóricos e pesquisadores. O conteúdo escolhido para desenvolver as aulas foi a tipologia textual expositiva. A partir desse tipo de texto foi possível trabalhar ainda gêneros textuais como: mesa redonda e seminário; além do uso da tecnologia como as pesquisas na internet. O planejamento para as aulas foi embasado na proposta da BNCC relacionado a teoria de Piaget sobre o construtivismo, e os pensamentos de estudiosos como: Paulo Freire que acreditava que o estudante aprendia se ele fosse ativo no processo de ensino e aprendizagem; Seymour Papert visionário dos usos das tecnologias em sala de aula; e Max Haetinger que discorre sobre a relevância de promover um processo de ensino e aprendizagem onde o estudante realmente participe e interaja. Assim, as discussões desses teóricos e pesquisadores, associada a prática docente foi fundamental para compreender como os alunos conseguem aprender de forma significativa quando há a proposta deles participarem, interagirem, construírem e aplicarem seus conhecimentos.