Uma das grandes dificuldades encontradas pelos professores de biologia é a falta de estrutura das escolas, é possível encontrar diversos obstáculos para a execução de sua prática, a biologia celular é um exemplo disso, tendo em vista que, muitas escolas não disponibilizam laboratórios de microscopia. Neste artigo o uso de materiais didáticos surge como um meio de alcançar os objetivos esperados, especificamente por serem uma ferramenta de fácil acesso, elaboração e acessíveis a todos. Para a utilização do modelo é sugerido que seja elaborada uma sequência didática dividida em 3 etapas, onde haverá exposição e contextualização, confecção de modelo didático e por último, a apresentação do mesmo. Para a confecção do modelo didático o biscuit foi usado para revestir uma esfera de isopor de 250mm, foi feito um corte que retirou ¼ da esfera, disponibilizando duas faces no interior da esfera, e nessas faces foi possível anexar as organelas em seu interior. Com exceção da mitocôndria, que foi feita com isopor, todas as outras organelas foram feitas com biscuit, assim como as proteínas de membrana, sendo tudo modelado manualmente. Ficou evidente que a busca por melhorar a inclusão e o direito à educação, refletiu em um trabalho feito com baixo custo, de uma metodologia relativamente simples, para construir o protótipo durável e com diferentes texturas, podendo proporcionar uma melhor experiência, sendo utilizado pelos mais diversos professores em sala de aula, melhorando cada vez mais o ensino nas escolas brasileiras e rompendo barreiras diárias.