A Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) deixa explícito que Educação Inclusiva é aquela que proporciona a estudantes deficientes o direito de estudar em espaços que se adequem à sua condição. Ela é, portanto, uma educação não segregadora. Este direito é assegurado a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) através da Lei 12.764 (BRASIL, 2012). Este artigo traz alguns apontamentos adjacentes a essa questão e problematiza a intervenção pedagógica nesse contexto. As novas propostas educacionais de inclusão são contrastadas aqui a partir de alguns episódios da escola do professor Girafales, do seriado mexicano Chaves. A análise de uma prática educacional inclusiva em aulas de língua inglesa para um autista é o cenário disposto nesta pesquisa com a finalidade de discutir o percurso teórico que foi abordado. Sendo o ensino da língua, conforme afirma Brown (1987) algo que deve ser pensado além da perspectiva cognitiva, este trabalho investiga de que maneira isso pode ser feito para proporcionar ao estudante autista uma aprendizagem significativa.