As extensas aulas expositivas são altamente desmotivadoras e cansativas para a geração nativa digital, a qual cresceu no mundo da tecnologia e dos ambientes virtuais. Desse modo, há a necessidade de se utilizar métodos mais interativos e motivadores no contexto educacional. Um exemplo bastante utilizado dentro das possibillidades das metodologias ativas é o uso da Sala de Aula Invertida (SAI). Essa metodologia não possui uma padronização ou regras fixas bem estabelecidas, e tem por objetivo que os alunos tenham, em casa, já o contato prévio do conteúdo e durante as aulas haja uma troca mais interativa e também lúdica, com o professor e os demais alunos. Essa inversão, visa ressignificar o papel do professor dentro da sala de aula, fazendo com que seja um ambiente de discussões colaborativas e também de uma atenção mais individualizada aos alunos, podendo ser empregada em qualquer disciplina (OLIVEIRA et al., 2016). Baseado nesses fatos, o presente trabalho tem como objetivo trazer uma revisão bilbiográfica sobre o uso da sala de aula invertida no ensino da Física, apresentando algumas publicações dos últimos seis anos. O resultado esperado da aplicação da SAI é tornar o processo de aprendizado construcionista, incentivando o aluno a ser ativo no seu próprio desenvolvimento em sala de aula e na construção do seu conhecimento.