Este trabalho tem como objetivo ressaltar como o Transtorno de Conduta (TC) pode interferir no processo de ensino-aprendizagem, levando em consideração que o TC se apresenta como uma das causas mais freqüentes que levam o aluno-paciente ao psicólogo, já que se trata de um transtorno psicológico muito freqüente durante a fase da infância, e geralmente se dá mais em meninos do que em meninas, que na maioria das vezes, já estão inseridos no âmbito educacional. Tal transtorno é caracterizado por um padrão repetitivo da conduta anti-social marcado pela agressividade e violação das normas sociais. Os sinais mais frequentes de que uma criança é portadora do Transtorno de Conduta podem ser reconhecidos pelo profissional da educação, através do discurso pedagógico, que seria a famosa “falta de limite” imposto pelos educadores, resultante, na maioria das vezes, segundo os estudiosos dessa prática, pela ausência real de uma figura paterna, ou até mesmo, embora haja a presença das figuras paterna e materna, associa-se a uma série de agressões e violência de variados tipos: física, psicológica, verbal, sexual. Neste tipo de transtorno, é de suma importância que o diagnóstico se dê precocemente, para que, os pais juntamente com a escola possam intervir de maneira que não seja tarde para tratar tal malefício, já que não existe de fato, uma cura para este tipo de transtorno, mas sim, um controle por meio da prescrição de medicamentos por médicos especialistas, bem como, a atuação de uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, dentre outros profissionais para que facilite o entendimento, tanto da família como da sociedade, em relação ao distúrbio, e fazendo com que entendam que para se resolver qualquer tipo de problema, tanto social como psicológico, não se deve tratar o indivíduo com indiferença, mas, procurar métodos eficazes para que a inclusão sempre aconteça de fato.