A fotografia, enquanto um meio de congelamento de uma cena da realidade permite sempre vários olhares e várias interpretações. Porém, a visão que temos da fotografia, em papel, colorida ou preto e branco, a sensação é aquela que denota aquele sonhador desejo de profissionalismo e de esperança que a fotografia possa melhorar ou desejo de reprodução de tais obras antigas. Nosso trabalho quer ser uma tentativa de diálogo entre a vertente da arte da fotografia e a cabeça pensante de jovens comprometidos com a arte e com a curiosidade com a qual influem e com a qual investem na mesma, cheios de ideias e sonhos. Nossa metodologia foi o uso de entrevistas abertas e observação in locus com alunos do Projeto Educarte. Cruzando com a vertente de Bauman sobre os tempos pós-modernos, a fotografia desperta curiosidade pelos formatos de vanguarda, mesmo com a tecnologia em gritante processo de avanço e com as constantes mudanças na forma de ver e de assimilar conhecimentos. Os alunos nos deram respostas bastante amadurecidas e a teoria se mostrou solícita a atender os questionamentos que surgiram durante o processo de escrita.