ANDRADE, Elaine Cristina De et al.. Uso de material didático na educação inclusiva. Anais I CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/8030>. Acesso em: 12/11/2024 22:55
USO DE MATERIAL DIDÁTICO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVAElaine Cristina de Andrade-FABEJA/Pibidelainecristinadeandrade1@gmail.comMarcelo Wmaya de Oliveira Melo-FABEJA/Pibidwmayaoliveira@gmail.comMerilany Claudino de Melo-FABEJA/Pibidmerelanecmelo@hotmail.comFabíola Mirelly da Silva Souza- Escola Mul. Comunitária João Paulo I/Pibidfabiolamirelly@hotmail.comEste trabalho aponta para o uso de materiais pedagógicos específicos que contribuam para uma melhor aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais. Considera-se crucial e comprometedor a falta de Salas de Recursos Multifuncionais e mesmo de uma estrutura mais adequada em muitas escolas, também de informações tanto para a comunidade escolar quanto para os responsáveis pelas crianças, bem como a ausência de pessoal capacitado para o Atendimento Educacional Especializado e apoio de outros profissionais da educação e saúde. Práticas inclusivas são necessárias como primeiros passos para modificar uma cultura excludente e garantir acesso a uma educação de qualidade e até mesmo ao mercado de trabalho onde há fortíssima concorrência. Glat e Fernandes (2005) defende que neste momento surge um novo campo de atuação para a Educação Especial, saindo do ensino paralelo e modalidades especializadas para dar suporte à escola regular, organizada de forma que apoie e suplemente os serviços educacionais comuns, valorizando a diversidade em detrimento da homogeneidade. O objetivo principal deste trabalho é contribuir com o processo de ensino e aprendizagem da criança com necessidades educacionais especiais por meio de materiais didáticos pedagógicos.A metodologia desenvolvida foi à utilização de certos materiais didáticos, tais como dominós, jogos da memória, alfabeto e numerais móveis, que estimulam a sensibilidade, desenvolvem habilidades motoras, diminuem a agressividade, exercitam a imaginação e a criatividade aprimorando a inteligência emocional, aumentando a integração da criança promovendo assim um desenvolvimento sadio e uma adaptação social.Quanto aos resultados, verificou-se que as crianças estão em um nível diverso dos colegas de turma, os outros estão bem mais avançados, mas percebemos que mesmo o desenvolvimento das crianças com NEE sendo lento, não é algo impossível, pelo contrário não só são muito inteligentes com gostam das atividades, porém há uma carência de recursos e estimulações adequadas para avançarem intelectualmente, socialmente e fisicamente.Concluímos que as dificuldades, as deficiências e limitações precisam ser reconhecidas, porém não devem restringir o sucesso do ensino-aprendizagem. De maneira geral, o importante é tomar iniciativas assumindo de maneira concreta alguma responsabilidade, diante dos desafios que se apresentam para a educação especial. FONSECA (1995) acredita que é preciso preparar os professores, com urgência, para se obter sucesso na inclusão através de um processo de inserção progressiva. Sendo assim, o professor não deve se prender a metodologias prontas, mas procurar sempre inovar, pois o sucesso da aprendizagem estar em explorar as possibilidades.ReferênciasFONSECA, V. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995.GLAT, R.; FERNANDES, E. M. Da educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. Inclusão-Revista da Educação Especial, Brasília, n.1, p. 35-39, out. 2005