ESTE ARTIGO PRETENDE ANALISAR A CARTOGRAFIA QUEER PRESENTE NOS QUADRINHOS DE TRÊS CARTUNISTAS BRASILEIROS: TOMÁS, LAERTE E ADÃO ITURRUSGARAI A PARTIR DAS SEGUINTES PERSONAGENS BEBÊ T, MUCHACHA E ROCKY E HUDSON, RESPECTIVAMENTE. IRÁ AVALIAR AINDA EM QUE MEDIDA A QUESTÃO DA SEXUALIDADE É TRATADA NESSAS NARRATIVAS E COMO ESSES AUTORES SELECIONAM OS ENREDOS PARA JOGAR LUZ A TEMAS TABUS COMO TRAVESTILIDADE/TRANSEXUALIDADE NA INFÂNCIA – UM TEMA BASTANTE CARO AINDA NO QUE TANGE AS DISCUSSÕES DE IDENTIDADE DE GÊNERO -; O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO HORMONAL E SUA INSCRIÇÃO NAS PERSONAGENS DA CARTUNISTA TRANS LAERTE E A DESCONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE MASCULINIDADE PRESENTE NO COUNTRY-CARTOON DE ADÃO ITURRUSGARAI, CRIANDO ASSIM UMA CARTOGRAFIA QUEER BRASILEIRA QUE VAI ALÉM DO COR DE ROSA CHOQUE. PARA O PROPOSTO, CONSIDERAMOS DE SUMA IMPORTÂNCIA PENSAR QUE DISPOSITIVOS ESSAS PERSONAGENS CONDENSAM A PARTIR DA SEMIOLOGIA DE ROLAND BARTHES, BEM COMO NUMA HETEROTOPIA DO CAOS, FOUCAULT, NUMA TENTATIVA DE SE DESLOCAR DO PLATÔ COMO OCUPAÇÃO DE ESPAÇO EM CONDIÇÕES NÃO HEGEMÔNICAS INCLUSIVE NO CAMPO EDITORIAL.