Artigo Anais V Desfazendo Gênero

ANAIS de Evento

ISSN: 2447-2190

TERAPIA AFIRMATIVA: UMA PROPOSTA PARA SE SE OPERACIONALIZAR A INTERSECCIONALIDADE E O IMPACTO DO ESTRESSE DE MINORIA NA CLÍNICA PSICOLÓGICA COM PESSOAS LGBTQIA+

Palavra-chaves: TERAPIA AFIRMATIVA, INTERSECCIONLIDADE, ESTRESSE DE MINORIA, , Comunicação Oral (CO) ST 24: Interseccionalidade, Vivencias E Corporalidades Dissidentes: Desigualdades De Raça, Gênero E Sexualidades Ampliadas Pela Pandemia.
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Publicado em 07 de dezembro de 2021

Resumo

TANTO DURANTE SEU SURGIMENTO QUANTO SEU DESENVOLVIMENTO A PSICOLOGIA SERVIU, MUITAS VEZES, PARA PERPETUAÇÃO E CRIAÇÃO DE ESTIGMAS CONTRA MINORIAS. PODEMOS TOMAR ESSE PASSADO COMO UMA FORMA DE SABER COLONIZADOR QUE POR MUITOS ANOS NORMATIZOU E PATOLOGIZOU IDENTIDADES AO LADO DA MEDICINA E PSIQUIATRIA. APÓS O INÍCIO DAS LUTAS PELA DESPATOLOGIZAÇÃO DAS IDENTIDADES GAY, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANS SURGIU A PROPOSTA DA TERAPIA AFIRMATIVA: UM MODELO TRANSTEÓRICO QUE PARTE DO PRINCÍPIO QUE A MAIOR TAXA DE ADOECIMENTO MENTAL ENTRE A POPULAÇÃO LGBTQIA+ DÁ-SE PELOS EFEITOS DE ESTRESSORES DE MINORIA CONTÍNUOS, MARCADOS PELA ESTIGMATIZAÇÃO E PRECONCEITO CONTRA ESSAS PESSOAS. OS TERAPEUTAS AFIRMATIVOS ENTENDEM A PLURALIDADE E COMPLEXIDADE DA SEXUALIDADE HUMANA, ACOLHENDO E VALIDANDO QUAISQUER QUE SEJAM SUAS EXPRESSÕES E DOTANDO O SUJEITO DE MECANISMOS DE LUTA E RESISTÊNCIA CONTRA OPRESSÕES SISTÊMICAS. O ESTRESSE DE MINORIA SALIENTA SITUAÇÕES QUE SÃO VIVIDAS APENAS PELOS GRUPOS ESTIGMATIZADOS E DISSIDENTES DA CIS-HETERONORMATIVIDADE. SOMAR À ESSA PERSPECTIVA UMA ANÁLISE INTERSECCIONAL, NOS TORNA CAPAZES DE EXPLICAR E APONTAR OPRESSÕES SISTÊMICAS QUE SOBREPOSTAS GERAM AINDA MAIS ADOECIMENTO E SOFRIMENTO. BALIZANDO E INTEGRANDO ESSES CONCEITOS É POSSÍVEL FAZER UMA CLÍNICA PSICOLÓGICA QUE RESPEITE, VALIDE E APRENDA COM MODOS DE EXISTIR E VIVER QUE SÃO PRODUZIDOS POR ESSES SUJEITOS. ATUAR COM UMA PROPOSTA AFIRMATIVA DIZ RESPEITO A TRATAR COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE MULTICULTURAL A DIVERSIDADE SEXUAL SEM SE ESQUECER DOS DETERMINANTES CULTURAIS QUE LEVAM AO ADOECIMENTO DE PESSOAS LGBTQIA+.

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