ESTE TRABALHO ABORDA A EMERGÊNCIA DE DEMANDAS DA POPULAÇÃO IDOSA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL, NOTADAMENTE A PARTIR DE ANÁLISES INTERSECCIONADAS EM GÊNERO, RAÇA, SEXUALIDADE E CLASSE. COM FOCO PARA A ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE VIOLÊNCIAS E OUTRAS VIOLAÇÕES DE DIREITOS, BUSCAMOS FORMULAR ALGUMAS ENTRADAS DE PROBLEMATIZAÇÃO A PARTIR DE NOTÍCIAS (NAS MÍDIAS SOCIAIS) E RELATOS DE PROFISSIONAIS ATUANTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA (ILPIS). A PARTIR DE EXPERIMENTAÇÃO COM AS ABORDAGENS TEÓRICO-METODOLÓGICAS INTERSECCIONAIS, ESTUDOS DE GÊNERO E GERACIONAIS CONTEMPORÂNEOS, ELABORAMOS UMA SISTEMATIZAÇÃO ENTRE OS DADOS PRODUZIDOS A PARTIR DOS REGISTROS EM MÍDIAS E OS DIÁLOGOS COM ESPECIALISTAS NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS IDOSAS. OS RESULTADOS DESTE ESTUDO APONTAM A CORRELAÇÃO EXPLÍCITA ENTRE VIOLÊNCIAS MANIFESTAS EM CONTEXTO DE ISOLAMENTO SANITÁRIO E CONTINUIDADES NOS PROCESSOS DE EXCLUSÃO DE GRUPOS DE MAIOR VULNERABILIDADE SOCIAL. DESTACANDO-SE O DESCOMPROMISSO DE GOVERNOS, ADEMAIS DE FRANCO GERONTOCÍDIO. EM RELAÇÃO A ISSO OBSERVAMOS A INTENSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE MEDICALIZAÇÃO, CONTROLE E TUTELA, ASSIM COMO AUMENTO DA RESPONSABILIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS EM RELAÇÃO AOS MODOS DE ENVELHECER. DIANTE DE TAL PERSPECTIVA, PONDERAMOS QUE A INTERPELAÇÃO AO ENVELHECIMENTO ATIVO - QUE MOVIMENTA AS PRINCIPAIS REDES ENUNCIATIVAS NEOLIBERAIS SOBRE A LONGEVIDADE- APRESENTA IMPORTANTES FRATURAS E FRAGILIDADES DO PONTO DE VISTA DA GARANTIA DE DIREITOS BÁSICOS À VIDA E À LIVRE EXPRESSÃO DOS CORPOS E DESEJOS E AUTONOMIA DOS SUJEITOS IDOSOS/AS.