NESTA COMUNICAÇÃO APRESENTAREMOS OS RESULTADOS DE UMA PESQUISA QUE TEVE COMO OBJETIVO IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO E DE SEXUALIDADE ACIONADAS PELA OPINIÃO PÚBLICA NOS COMENTÁRIOS POSTADOS SOBRE A DOCÊNCIA MASCULINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL (EI), A PARTIR DE UMA MATÉRIA JORNALÍSTICA DE GRANDE CIRCULAÇÃO, QUE TEMATIZOU O PROJETO DE LEI Nº 1174/2019, TRAMITADO NO ESTADO DE SÃO PAULO, VISANDO A PROIBIÇÃO DA REALIZAÇÃO DE ALGUMAS ATIVIDADES DE HIGIENE E DE CUIDADO COM CRIANÇAS, POR PARTE DE PROFESSORES HOMENS. O TRABALHO, REALIZADO À LUZ DOS ESTUDOS DE GÊNERO E DE SEXUALIDADE, SE PROPÔS A TENCIONAR OS DEBATES CORRELACIONADOS À FEMINIZAÇÃO DOCENTE E A PRESENÇA DE PROFESSORES HOMENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. PARA TAL, TEVE-SE COMO LÓCUS UM PORTAL DE NOTÍCIAS DA INTERNET ACESSADO EM LARGA ESCALA, MAIS ESPECIFICAMENTE UMA SEÇÃO VOLTADA PARA MÃES E FILHOS. O PERCURSO METODOLÓGICO DO TRABALHO CONSISTIU EM ETAPAS DE LEITURA DE APROXIMADAMENTE SEISCENTOS COMENTÁRIOS, SELEÇÃO DOS MAIS RELEVANTES E ANÁLISE DE TRINTA DELES. OS RESULTADOS MOSTRARAM DUAS PRINCIPAIS REPRESENTAÇÕES ASSOCIADAS À DOCÊNCIA MASCULINA: A DO HOMEM PEDÓFILO E DO HOMEM GAY, AMBAS VINCULADAS A UMA TIPO DE PÂNICO MORAL EM RELAÇÃO À PRESENÇA DE HOMENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL, MANIFESTADO POR MEIO DE DISCURSOS CISHETERONORMATIVOS, LGBTQIFÓBICOS E MACHISTAS SOBRE O TEMA.