HÁ TRÊS DÉCADAS A CIÊNCIA E OS ESTUDOS TECNOLÓGICOS FEMINISTAS TÊM REFLETIDO A DIVERSIDADE DAS SITUAÇÕES DAS MULHERES AO REDOR DO MUNDO, A PARTIR DAS QUAIS EMERGEM QUESTÕES SOBRE AS CIÊNCIAS, AS TECNOLOGIAS E A SOCIEDADE. COM A PANDEMIA DO COVID-19, AS MULHERES QUE, NA HISTÓRIA DA LUTA FEMINISTA LUTARAM PARA SAIR DO ESPAÇO DOMÉSTICO, RETORNAM AOS SEUS LARES, AMBIENTE MUITAS VEZES MARCADO AINDA PELO MACHISMO E PATRIARCALISMO. BASEADO NESSA EXPERIÊNCIA SOCIAL SINGULAR DA MULHER EM CORPO, EM TEMPOS DE PANDEMIA, ESSE TRABALHO OBJETIVOU PESQUISAR, JUNTO A MULHERES EM CURSOS DE FÍSICA, EM TEMPOS PANDÊMICOS. EXTRAIR DESSA EXPERIÊNCIA SOLITÁRIA A DIFERENÇA, AS MUDANÇAS DE VIDA E DA VIDA DAS MULHERES E DAS CIÊNCIAS QUE FAZEM, ESPAÇO ESSE MAJORITARIAMENTE MASCULINO. OBJETIVOU-SE COM ESSA PESQUISA, RETER ESSA EXPERIÊNCIA SOCIAL ÚNICA, DE MULHERES NA/DA FÍSICA EM TEMPOS DE PANDEMIA: POSSIBILIDADES E ENFRENTAMENTOS, NESTES TEMPOS. OBSERVOU-SE IMPACTOS NA FORMAÇÃO DAS JOVENS ENTREVISTADAS, QUE RELATARAM DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO NOS ESTUDOS EM CASA E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO, JÁ QUE AGORA PASSAM A DIVIDI-LO COM CUIDADOS DE FAMILIARES E TAREFAS DOMÉSTICAS. O FATO DO ENSINO REMOTO LIDAR DE OUTRA FORMA COM AS CORPOREIDADES, RELATAM PERCEBER MENOR DIFERENCIAÇÃO PELO FATO DE SEREM MULHERES EM FORMAÇÃO EM UM CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA.