O ESTUDO TEVE POR OBJETIVO IDENTIFICAR COMO MULHERES NEGRAS PERCEBERAM O ATENDIMENTO RECEBIDO EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE MACEIÓ/ALAGOAS. FOI REALIZADO UMA ESTRATÉGIA QUALITATIVA, UTILIZANDO COMO FONTE PRINCIPAL A FALA DE MULHERES QUE SE AUTODECLARARAM NEGRAS/PRETAS/PARDAS, A PARTIR DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA GRAVADA. FORAM CONVIDADAS A PARTICIPAR DO ESTUDO, MULHERES QUE SE CONSIDEREM NA ATUAL SOCIEDADE COMO NEGRAS/PRETAS/PARDAS, E COM MAIOR IDADE. A PESQUISA FOI APROVADA ATRAVÉS DO PARECER CONSUBSTANCIADO N. 3.600.509, EM SETEMBRO DE 2019. OS RESULTADOS FORAM TRANSCRITOS E ANALISADOS SEGUNDO O MÉTODO DE HISTÓRIA ORAL. FOI POSSÍVEL OBSERVAR O RACISMO QUE AS MULHERES SOFRERAM E CONCRETIZAR QUE ESTE PRECONCEITO INTERFERE MAJORITARIAMENTE NA SAÚDE E NO ACESSO DESSAS MULHERES AO SERVIÇO DE SAÚDE, SENDO O RACISMO UM FATOR CONDICIONANTE PARA O APARECIMENTO DE DOENÇAS. POR ISTO, ESTA PESQUISA TEVE A INTENÇÃO DE DAR VISIBILIDADE A QUESTÃO DO RACISMO ESTRUTURAL E INSTITUCIONAL RELACIONADA AO ATENDIMENTO À SAÚDE DE MULHERES NEGRAS, MOSTRANDO E CONSTATANDO A DIFICULDADE DO ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE, BEM COMO A NEGLIGENCIA DO ATENDIMENTO DOS PROFISSIONAIS QUE AS ATENDERAM. ESPERA-SE QUE ESTA DISCUSSÃO IMPULSIONE A BUSCA DE CONHECIMENTO SOBRE O RACISMO E COMO ELE INFLUENCIA EM VÁRIOS ÂMBITOS NA VIDA DA POPULAÇÃO NEGRA, INCLUSIVE QUANDO FALAMOS SOBRE SAÚDE, ALÉM DE CONTRIBUIR DE FORMA SOCIAL E CIENTIFICA ACERCA DO TEMA, PROMOVENDO A REFLEXÃO E INCENTIVANDO MELHORIAS NO ATENDIMENTO E EMPODERAMENTO SOCIAL DOS DIREITOS ORA CONQUISTADOS.