O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO CENTRAL DEMONSTRAR AS POTÊNCIAS EXISTENTES NOS MAIS VARIADOS TIPOS DE NARRATIVAS DE MULHERES SERTANEJAS A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS E ARTES DE SI FEMININAS, QUE PODEM SER OBSERVADAS NOS TERRITÓRIOS DE SERTÃO. OBJETIVA-SE AINDA TENSIONAR O IMAGINÁRIO SOCIAL COMUM, DA IMAGEM DA MULHER SERTANEJA COMO AQUELA MARCADA PELAS DORES DA SECA E DA ESCASSEZ, ESQUECENDO-SE ASSIM DAS VÁRIAS CORES, FORMAS, VOZES E ARTES DESTAS MULHERES. ADOTOU-SE COMO MÉTODO E PROCEDIMENTO DE ANÁLISE A PESQUISA NARRATIVA ATRAVÉS DA CARTOGRAFIA DE IMAGENS EXPOSTAS EM TRÊS PERFIS DE CONTEÚDO VINCULADO A TEMÁTICAS SERTANEJAS NA REDE SOCIAL INSTAGRAM. OS RESULTADOS INICIAIS APONTARAM PISTAS QUE NARRAM OUTROS MODOS DE HABITAR O SERTÃO ATRAVÉS DAS POTÊNCIAS FEMININAS VIVIDAS E EXPERIMENTADAS PELAS MULHERES DO/NO SERTÃO. ALIADO AOS CONCEITOS-CHAVE DE SERTANIDADES FEMININAS, EXPERIÊNCIA, ARTES DE SI E VISUALIDADES, ESTA CARTOGRAFIA DE IMAGENS APONTA PARA UMA RESSIGNIFICAÇÃO DA IMAGEM DA MULHER SERTANEJA E DA SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTITUIÇÃO DAS POTÊNCIAS QUE PERFAZEM OS TERRITÓRIOS DE SERTÃO. ALÉM DISSO, POSSIBILITOU INFERIR PARA A POTÊNCIA DAS NARRATIVAS COMO PRODUÇÃO DE SI, TENDO A EXPERIÊNCIA COMO CENTRALIDADE, REIVINDICANDO NO COLETIVO FEMININO, OS LUGARES DE TRANSGRESSÃO E FISSURAS DAS SERTANIDADES NOS PONTOS MOLARES DO IMAGINÁRIO COMPOSTO PELAS IMAGENS FEMININAS CARTOGRAFADAS. PARA ALÉM DA LATA D’ÁGUA NA CABEÇA, O EXERCÍCIO ANALÍTICO PERMANENTE DE DESESTABILIZAÇÕES DO INSTITUÍDO, VISLUMBRANDO AS ARTES DE SI COMO CRIAÇÃO, EM QUE AS VISUALIDADES TRANSVERSALIZAM-SE EM DIÁLOGO COM AS MÍDIAS DIGITAIS NO CAMPO DA CULTURA VISUAL, EMERGIU NA ANÁLISE.