FIUZA, Debora Rickli et al.. Mulher é mãe? a conta que não fecha.. Anais V Desfazendo Gênero... Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/79199>. Acesso em: 23/11/2024 20:12
TRATA-SE DE UM ESTUDO DE CARÁTER BIBLIOGRÁFICO QUE INTEGRA A PESQUISA DE DOUTORADO NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, TENDO COMO PRINCIPAL OBJETIVO ANALISAR OS IMPERATIVOS SOCIAIS E CULTURAIS RELACIONADOS À MULHER E A MATERNIDADE. COMO FONTE TEÓRICA DE ANÁLISE, PAUTOU-SE PELOS ESTUDOS DE SIMONE DE BEAUVOIR (1949); VIRGINIA WOLF (1929); BETY FRIEDAN (1949); SHERRY ORTNER (1972), TENDO COMO INTENÇÃO ALGUMAS INCURSÕES TEÓRICAS E QUESTIONAMENTOS ACERCA DA MATERNIDADE. COM ISSO, OBJETIVANDO COMPLEXIFICAR ESTE LUGAR QUE ESTÁ NO DISCURSO SOCIAL, INSCRITO NA DEFINIÇÃO SOBRE O CORPO FEMININO E SOBRE O QUE É SER MULHER NESSA SOCIEDADE. CONSIDERAR A MULHER PARA ALÉM DA EQUIVALÊNCIA MATERNA É UMA DAS PAUTAS PRESENTES NOS DISCURSOS FEMINISTAS, TANTO ACADEMICAMENTE QUANTO NOS MOVIMENTOS DE MILITÂNCIA POLÍTICA. COM ISSO, PRODUZINDO DISCURSOS QUE DESNATURALIZAM O SER MÃE DO SER MULHER E REPOSICIONAM ESTA EXPERIÊNCIA PARA O CAMPO DO DESEJO, E NÃO MAIS COMO UM DESTINO. COMO RESULTADOS DE ANÁLISE, O DIÁLOGO APONTA PARA A COMPLEXIDADE DA TEMÁTICA, QUE NÃO SE FECHA NA CORRESPONDÊNCIA FINAL DE QUE SER MULHER É TAMBÉM SER MÃE, PELO CONTRÁRIO, APRESENTA TAL ESFORÇO EM REPENSAR ESSE ENQUADRE.