AS DESIGUALDADES DE GÊNERO AFETAM GRANDE PARTE DAS RELAÇÕES SOCIAIS, INCLUINDO AQUELAS QUE OCORREM NO MEIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO, HISTORICAMENTE CRIADO POR HOMENS E PARA ELES. A ESTRUTURA CULTURAL DAS UNIVERSIDADES, COMO O PRINCIPAL LÓCUS DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO ACADÊMICO-CIENTIFICA, MOSTRA-SE DE VOCAÇÃO MASCULINA E APESAR DO AUMENTO NO NÚMERO DE MULHERES INGRESSANDO NO ENSINO SUPERIOR COMO ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO INTERNACIONALMENTE, ELAS CONTINUAM A NÃO PROGREDIR NA HIERARQUIA ACADÊMICA NAS MESMAS CONDIÇÕES E VELOCIDADE DE SEUS PARES DO SEXO MASCULINO. NO BRASIL, A REALIDADE ENCONTRADA NÃO É DISTINTA. AINDA QUE A CARREIRA ACADÊMICA SEJA DESENVOLVIDA PREDOMINANTEMENTE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS, O QUE CONFERE UMA APARENTE IGUALDADE NA CARREIRA, A EXISTÊNCIA DE ASSIMETRIAS DE GÊNERO JÁ FOI RELATADA EM ALGUMAS DESSAS INSTITUIÇÕES. ASSIM, É NECESSÁRIO PROBLEMATIZARMOS SOBRE COMO AS QUESTÕES DE GÊNERO INTERFEREM NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL NO MEIO ACADÊMICO BRASILEIRO. ESTE ESTUDO TEM POR OBJETIVO ANALISAR AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA CARREIRA ACADÊMICA NO BRASIL, A PARTIR DE UMA REVISÃO DA LITERATURA. A PESQUISA, DE NATUREZA EXPLORATÓRIA, ADOTA COMO DELINEAMENTO A REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA, A PARTIR DE UM INTERVALO TEMPORAL DE 10 ANOS (2011 A 2020). A BASE DE DADOS ESCOLHIDA FOI O BANCO DE TESES E DISSERTAÇÕES DA CAPES, ASSIM FAZEM PARTE DO ESTUDO AS DISSERTAÇÕES E TESES DEFENDIDAS NO BRASIL NO INTERSTÍCIO TEMPORAL INDICADO. O MATERIAL RELEVANTE COLETADO E CATEGORIZADO E DEMONSTRA COMO A PRODUÇÃO ESTÁ DISTRIBUÍDA POR ÁREA DE CONHECIMENTO, REGIÃO, ANO, GÊNERO DO AUTOR, RECORTE METODOLÓGICO E PRINCIPAIS FATORES INTERVENIENTES NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DOCENTE BRASILEIRA.