NESTE TRABALHO ANALISAMOS COMO A ESTRUTURA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DAS ESCOLAS DO CAMPO QUE, QUANDO EMBEBIDAS PELO CONSERVADORISMO, SE ENQUADRAM NA PERSPECTIVA DE SILENCIAMENTO DAS DEMANDAS DA POPULAÇÃO PERFIL DA DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO. REFLETIMOS TAMBÉM ACERCA DE ESTRATÉGIAS PARA O ENFRENTAMENTO A TAL SILENCIAMENTO, ASSIM COMO O QUE TANGE AO DEBATE DA PEDAGOGIA DAS SEXUALIDADES. ESTE ESTUDO É FRUTO DE DISCUSSÕES ACERCA DA DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO NA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE. NÃO SE PRETENDE ESGOTAR O DEBATE, PELO CONTRÁRIO, A IDEIA CENTRAL É PROBLEMATIZAR COMO AS ESCOLAS DO CAMPO SITUAM SUAS PERSPECTIVAS POLÍTICO-PEDAGÓGICAS NA QUESTÃO DA DIVERSIDADE SEXUAL. AQUI CONTRIBUÍMOS PARA O TEMA A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DE PESQUISA EM UMA ESCOLA DO CAMPO LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE JAPERI, BAIXADA FLUMINENSE DO RIO DE JANEIRO. ATRAVÉS DE ATIVIDADES IN LOCO, FOI POSSÍVEL ANALISAR COMO O AMBIENTE ESCOLAR REPRODUZ O CONSERVADORISMO DA SOCIEDADE E COMO TAIS IDEIAS REFLETEM NO IDEÁRIO DO CORPO DISCENTE. APRESENTAMOS O RESULTADO PRELIMINAR DE UMA PESQUISA PAUTADA EM DADOS OBTIDOS E ANALISADOS SOB A LUZ DE REFERENCIAIS TEÓRICOS, DE FORMA A RELATIVIZAR A IDEIA DE UM TERRITÓRIO CONSIDERADO HISTORICAMENTE MAIS SUSCEPTÍVEL À LÓGICA DO CONSERVADORISMO E, SOBRETUDO, NO QUE TANGE A ESCOLA CONVENCIONAL E TODAS AS SUAS CONTRADIÇÕES QUANTO ÀS DIVERSIDADES.