RESUMOÉ de interesse desse artigo, abordar como na Literatura de Cordel o cordelista em sua escrita questiona sobre a violência feminina, tendo como eixo de discussão a Lei Maria da Penha. Para tanto, abordaremos a leitura, dentro de uma prática concebida como sócio-interacionista, onde o texto deixa de ser o único portador de sentido adaptada em cordel, focando a violência contra a mulher com a obra A lei Maria da Penha em Cordel de Tião Simpatia. Objetiva apresentar sucintamente um trabalho de pesquisa qualitativa na EJA – Educação de Jovens e Adultos, dialogando sobre práticas pedagógicas motivadoras, com ênfase às práticas de leitura em sala de aula, incentivando a construção de metodologias que criem condições para o desenvolvimento dos níveis de letramento, buscando meios de interferir e mudar a realidade. Utilizaremos como suporte teórico as contribuições de CERTEAU (2003) tomando de empréstimo seus conceitos e categorias de espaço, arte de fazer, estratégias e táticas. A partir de MARINHO E PINHEIRO (2012), CAVINAC (2006) e SANTOS (2006), teremos as possibilidades dos usos do cordel em sala de aula; traremos a categoria de leitura e letramento a partir de SOARES (2003) e KLEIMAN (2005), no que se refere à Educação de Jovens Adultos traremos a concepção de educação problematizadora e libertadora de FREIRE (1996), e BESSE (1999) frente às demandas de igualdade de gênero.Palavras-chave: Lei Maria da Penha. Literatura de Cordel. EJA.