O texto se justifica pela desejo em analisar dialeticamente a temática SIDA/AIDS mediante o estudo das proposições feitas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN´s de Orientação Sexual. Especificamente, objetivamos analisar os limites e possibilidades didático-pedagógicos dos objetivos e diretrizes traçados pelos PCN de Orientação Sexual com a temática SIDA/AIDS nas escolas públicas de Parnaíba/PI. A temática SIDA/AIDS ganha especial ênfase nos PCN´s situando-se dentro do bloco de conteúdos: Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids. A inclusão da temática SIDA/AIDS nas escolas emerge como uma resposta governamental às inúmeras exigências apresentadas pelo movimento social de luta contra a SIDA/AIDS. Movimentos como as ações formativas de luta consciente deflagrada pelos ativistas da RNP+ Nordeste, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com o Vírus do HIV/AIDS, que insistem em apontar a necessidade de um trabalho educativo que esclareçam as pessoas sobre as formas de contaminação das DST’s dentro e fora da escola, objetivando evitar a contaminação de outras pessoas e, ao mesmo tempo, refletir sobre as inúmeras possibilidades destas pessoas continuarem suas vidas profissionais e afetivas. Assim a educação sexual deve promover o respeito à dignidade humana. Em síntese a inclusão da sexualidade nos currículos escolares brasileiros mais do que uma determinação governamental, é uma conquista das lutas sociais dos movimentos. Entretanto as reivindicações propostas por estes segmentos não encontram plenitude nas recomendações propostas pelos PCN e outros documentos oficiais, tampouco nas práticas educativas desenvolvidas nas escolas brasileiras. É exatamente sobre estas questões e hiatos que nos empenhamos em compreender.Palavras-Chave: História da Educação; Sida/Aids; Escolas Públicas