Artigo Anais do VII Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica

ANAIS de Evento

ISBN: 978-85-61702-67-0

A SOCIOLOGIA COMO FERRAMENTA DE DESNATURALIZAÇÃO DAS QUESTÕES DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE

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Publicado em 31 de maio de 2021

Resumo

O PRESENTE ESTUDO PROPÕE RELATAR E COMPARTILHAR A EXPERIÊNCIA DO SUBPROJETO SOCIOLOGIA DO PIBID-UFRGS NAS TURMAS DE ENSINO MÉDIO DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PAROBÉ, NO ANO DE 2019, EM PORTO ALEGRE/RS. O PAPEL DO PIBID NAS ESCOLAS É FUNDAMENTAL PARA A APROXIMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO DIÁLOGO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA, ALÉM DA CONTRIBUIÇÃO COM O VÍNCULO ENTRE TEORIA E PRÁTICA. NESSE SENTIDO PROCURAMOS CONSTRUIR ESSE VÍNCULO MOBILIZANDO AUTORAS COMO BELL HOOKS, ANGELA DAVIS, PATRICIA HILL COLLINS E KIMBERLÉ KRENSHAW. COM O AUXÍLIO DA TEORIA DESSAS AUTORAS REALIZAMOS UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO ACERCA DA INTERSECCIONALIDADE ENTRE GÊNERO, RAÇA E CLASSE, COMPREENDENDO QUE ESTAS CATEGORIAS DE ANÁLISE NÃO PODEM SER SEPARADAS, MAS SIM ANALISADAS DE FORMA ARTICULADA. AS QUESTÕES RELATIVAS À GÊNERO E RAÇA TÊM SIDO BASTANTE TRABALHADAS NO ÂMBITO DA SOCIOLOGIA NA ÚLTIMA DÉCADA, DE FORMA QUE SE FAZ NECESSÁRIO QUE ATRAVESSE OS MUROS DA ACADEMIA, INTRODUZINDO-SE TAMBÉM NO ESPAÇO DO ENSINO BÁSICO. TAIS PROBLEMÁTICAS SÃO FENÔMENOS SOCIAIS PRESENTES NA ESCOLA E, AO NÃO ABORDÁ-LAS REFLEXIVAMENTE, CORRE-SE O RISCO DE REFORÇAR SEU PAPEL DE AGENTE REPRODUTOR DESSAS DESIGUALDADES. DESSA FORMA, O NOSSO OBJETIVO, É PROPOR NÃO APENAS UMA VISÃO CRÍTICA DAS DESIGUALDADES SOCIAIS MAS, SOBRETUDO, ESTIMULAR A CAPACIDADE DOS EDUCANDOS DE REFLETIREM SOBRE PROBLEMÁTICAS CUJOS EFEITOS SÃO OS FENÔMENOS DA DISCRIMINAÇÃO, DO PRECONCEITO, DA EXCLUSÃO, DA OPRESSÃO E DA DOMINAÇÃO. EM NOSSA EXPERIÊNCIA COMO PIBIDIANAS DE SOCIOLOGIA, TRABALHAMOS O TEMA DAS DESIGUALDADES SOCIAIS INTERSECCIONANDO COM AS QUESTÕES DE GÊNERO E RAÇA NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO, COM O APOIO DE MATERIAIS DIDÁTICOS AUDIOVISUAIS E DEBATE. OS EDUCANDOS PUDERAM VISUALIZAR E ASSOCIAR COM SUAS REALIDADES OS PROCESSOS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL E NO MUNDO. AINDA NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO, EXIBIMOS UM CURTA-METRAGEM COM O OBJETIVO DE DEBATERMOS SOBRE O RACISMO NO BRASIL. FIZEMOS UM DEBATE NA SEQUÊNCIA, QUE TROUXE QUESTÕES RELATIVAS ÀS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DOS EDUCANDOS E RELAÇÕES COM AS NOTÍCIAS VEICULADAS PELA MÍDIA. DISCUTIU-SE TAMBÉM ACERCA DO ENCARCERAMENTO DE PESSOAS NEGRAS NO BRASIL E O TRATAMENTO DADO ÀQUELES E ÀQUELAS QUE ESTÃO FORA DO PADRÃO DOMINANTE, QUE É O DA BRANQUITUDE (CARDOSO, 2010). NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO TRABALHAMOS COM A QUESTÃO DE GÊNERO E SEUS DESDOBRAMENTOS, UTILIZANDO O LIVRO DIDÁTICO COMO RECURSO DIDÁTICO PARA AUXILIAR OS EDUCANDOS NA COMPREENSÃO DESSAS DISCUSSÕES. OS DEBATES DO MÓDULO SOBRE INTERSECCIONALIDADE FORAM OS QUE MAIS RENDERAM DISCUSSÕES CONSTRUTIVAS EM AULA, UMA VEZ QUE OS ALUNOS NEGROS TROUXERAM SUAS PERSPECTIVAS EM RELAÇÃO AO RACISMO QUE JÁ VIVENCIARAM NO COTIDIANO ESCOLAR E AS ALUNAS NEGRAS TROUXERAM UMA VISÃO CRÍTICA ACERCA DO FEMINISMO BRANCO. A SALA DE AULA É, PORTANTO, UM LOCAL PROFÍCUO PARA A PROBLEMATIZAÇÃO E DESNATURALIZAÇÃO DE MÚLTIPLAS REALIDADES E DAS RELAÇÕES DE PODER QUE PRODUZEM AS INJUSTIÇAS SOCIAIS. DESSA FORMA, A SOCIOLOGIA É O INSTRUMENTO QUE PROPICIA REFLEXÕES CRÍTICAS PROCURANDO, A PARTIR DAS NOÇÕES QUE SURGEM DO SENSO COMUM DOS EDUCANDOS, DESCONSTRUIR E CONSTRUIR NARRATIVAS EPISTEMOLÓGICAS QUE FAVOREÇAM A DEFESA DA JUSTIÇA SOCIAL E DE UMA EDUCAÇÃO ANTISSEXISTA E ANTIRRACISTA.

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