O PRESENTE ARTIGO PRETENDE DISCUTIR AS QUESTÕES DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR E AS INFLUÊNCIAS DE DISCURSOS CONSERVADORES, DE ÓDIO, NEOLIBERAIS, NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS, TENDO COMO REFERÊNCIA AS NARRATIVAS CONSTRUÍDAS EM DEFESA DA “FAMÍLIA”, EXPRESSOS EM DISCURSOS NO COMBATE AO “KIT GAY”, A “IDEOLOGIA DE GÊNERO” E A “DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA” NAS ESCOLAS (PL 7.180/14 – ESCOLA SEM PARTIDO). O OBJETIVO DESTE ESTUDO É MOSTRAR COMO A NOVA ONDA CONSERVADORA MUNDIAL, QUE DEFENDE A POLÍTICA NEOLIBERAL, TEM UTILIZADO DE ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS PARA APAGAR O CARÁTER REPUBLICANO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SILENCIANDO PROFESSORES, NEGANDO LUGARES DE FALA E TORNANDO A ESCOLA UM ESPAÇO DE BAIXO PRESTÍGIO. OS RESULTADOS INDICAM QUE A ESCOLA, EM ESPECIAL, PROFESSORES E PROFESSORAS, TEMEM EM ABORDAR EM SUAS AULAS, EM PROJETOS PEDAGÓGICOS, TEMAS LIGADO A DISCUSSÃO DE GÊNERO E POLÍTICA, OCUPANDO UM LUGAR DE NEUTRALIDADE, DEIXANDO QUE TEMAS CRUCIAIS IGUAIS A ESTES, SEJAM DE RESPONSABILIDADES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, COMO FAMÍLIA E IGREJA. COMO CONTRIBUIÇÃO, CONFIRMAMOS QUE HÁ UMA NECESSIDADE DA ESCOLA ADOTAR UMA PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA, RESISTINDO A LÓGICA PERVERSA DO CAPITAL, REAFIRMANDO SUA FUNÇÃO SOCIAL, NA CONSTRUÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS E EMANCIPADOS.