O TRABALHO VISA TECER ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DE SOCIOLOGIA A PARTIR DO CONTEXTO DA OFENSIVA ANTIGÊNERO EMPREGADA POR SETORES REACIONÁRIOS E CONSERVADORES DA SOCIEDADE BRASILEIRA. ESSES SEGUIMENTOS DA SOCIEDADE GANHARAM GRANDE ESPAÇO E FORÇA A PARTIR DAS TRANSFORMAÇÕES SOCIOPOLÍTICAS OCORRIDAS NO PAÍS NOS ÚLTIMOS ANOS, TENDO COMO PRINCIPAL FOCO DE ATUAÇÃO: A EDUCAÇÃO. A INCIDÊNCIA NO DEBATE LEGISLATIVO RELACIONADO AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS ATRAVÉS DA FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA, A ORGANIZAÇÃO POR MEIO DE MOVIMENTOS CIVIS COMO O ‘MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO’, SÃO ALGUMAS DAS FACES DESSES SETORES REACIONÁRIOS E CONSERVADORES QUE PROMOVEM A OFENSIVA ANTIGÊNERO. NESSE BOJO A SOCIOLOGIA E OS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA OBJETIVANDO O PAPEL DA DISCIPLINA DE DESNATURALIZAR E ESTRANHAR AS RELAÇÕES SOCIAIS, INCLUSIVE AS RELAÇÕES DE GÊNERO, TORNAM-SE ALVOS DESSES GRUPOS ATRAVÉS DA ACUSAÇÃO DE UMA SUPOSTA DOUTRINAÇÃO DA ‘IDEOLOGIA DE GÊNERO’ NA ESCOLAS, ELEMENTO QUE AFETA TANTO O PAPEL DA SOCIOLOGIA COMO DISCIPLINA ESCOLAR, COMO TAMBÉM INCINDE SOBRE O PAPEL DA ESCOLA COMO SOCIALIZADORA DOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS ACUMULADOS PELA HUMANIDADE. NESSA PERSPECTIVA, PARTINDO DO REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO DO MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO ESSE TRABALHO VISA ANALISAR COMO ESSES GRUPOS VISAM RETROCEDER COM OS AVANÇOS DA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA E PROMOVER, NA VERDADE, ELES MESMOS, UMA ‘IDEOLOGIA DE GÊNERO’ NO MEIO SOCIAL.