O Ensino de Química deve capacitar os alunos a tomarem suas próprias decisões em situações problemáticas, contribuindo assim, para o aperfeiçoamento dos discentes como sujeito humano e cidadão. Mas, essa questão está bem distante de nossas escolas, pois a visão de um ensino tradicional ainda é bem presente, resumido a mera decodificação de conceitos e fórmulas restrita a baixo níveis cognitivos.Em relação ao ensino de ciências naturais, pode-se perceber que algumas dificuldades são bastantes corriqueiras e, segundo Kempa (1991 apud SILVA JÚNIOR, FREIRE e SILVA, 2012), podem estar ligadas à natureza do conhecimento prévio ou a dificuldade de dar significância aos conceitos que se almeja que os estudantes aprendam; às ligações entre a demanda ou complexidade de uma atividade a ser aprendida e a capacidade do estudante para organizar e processar a informação; aptidão linguística; à falta de afinidade entre o estilo de aprendizagem do estudante e a didática do professor.Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar quais as dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam a partir de uma sequência didática aplicada em sala de aula numa perspectiva problematizadora, contextualizada e construtivista para o conteúdo de polaridade com sujeitos de uma turma do 1° ano de uma uma escola pública do Município de Campina Grande-PB. O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória que utilizou como método de procedimento o analítico descritivo, de natureza quali-quatitativa.A atividade foi aplicada com vinte e cinco estudantes de uma turma no 1° ano do ensino médio de uma Escola Estadual de Ensino Médio para avaliação das dificuldades de aprendizagem . Utilizou como instrumento de coleta de dados um questionário com questões conceituais. Os resultados apontam que os alunos apresentaram dificuldades em assimilar o conteúdo de polaridade, havendo a necessidade de trazer consigo conteúdos de base importantes como: Tabela Periódica, Ligações Químicas e Geometria Molecular, afim de compreender melhor tal conteúdo. Apesar das dificuldades encontradas, a sequência didática contribuiu na motivação dos alunos, na autonomia e tomada de decisões, como também oportunizou o aprendizado para os estagiários no processo de planejamento e execução de sequências didáticas para compreender melhor as limitações que ocorrem no processo de ensino, buscando através da ação e reflexão, ajudar a minimizar as dificuldades que os alunos enfrentam no processo de construção do conhecimento.