Apresenta-se neste artigo uma explanação da Teoria do Capital Humano e suas principais críticas. O texto questiona alguns conceitos e procedimentos dessa teoria, sem contudo, desconsidera os seus pressupostos teóricos. Toma como referência as análises de Shultz para conceituar “Capital Humano” e para sua crítica são utilizados textos teóricos marxistas que tentam desmistificar. O mito de ascensão social pela via da educação. Ressaltando a importância do investimento em educação como forma de aumentar a produtividade da empresa. Para a realização desse trabalho foi necessário a realização de uma pesquisa bibliográfica que nos permitisse compreender as relações existentes entre capital e trabalho. Um estudo dessa natureza requer uma análise da totalidade dos elementos constitutivos desse cenário. Porém, a compreensão do real como totalidade requer que se conheçam as partes e as relações entre elas para que se construam sessões tematizadas da realidade. Essas relações são tiradas de seu contexto originário e mediatamente ordenadas para a elaboração do conhecimento. Nesse sentido, entendemos que a teoria é o real elevado ao plano do pensamento, não de forma abstrata e contemplativa, mas resultante da ação do indivíduo historicamente determinado. Assim, apresentaremos, a abordagem sobre a Teoria do Capital Humano, pontuando alguns dos seus elementos e posicionamentos críticos a cerca da forma como essa teoria foi utilizada por alguns teóricos da economia neoclássica para explicar o crescimento dos países econômicos ricos e para nos fazer crer que o desenvolvimento dos países pobres se daria pelo aumento das desigualdades sociais, em médio prazo, o que possibilitaria o crescimento das taxas de acumulação para posterior distribuição de riquezas em longo prazo.