A inserção de pessoas do sexo masculino na graduação em Serviço Social Ead : Um estudo de Gênero e Educação no Polo UNOPAR – Campina Grande –PB. Regilane Maria Silva Dantas – (regilane.dantas@yahoo.com.br)José Hilton Silva Dantas (josehsdantas@gmail.com),Valgerlane do Nascimento Santos (val.san.6@hotmail.com)O presente resumo aborda os resultados de uma pesquisa, relacionada a gênero e educação, cujo objetivo buscou averiguar os motivos os quais levaram pessoas do sexo masculino a optar pela graduação em Serviço Social. Tendo em vista que a história do Serviço Social no Brasil e no mundo tem sido construída por mulheres, espaço o qual nos primórdios era ocupado pelas ricas damas de caridade e posteriormente ás filhas de classe média e trabalhadoras urbanas e que vários estudos mostram a predominância feminina na profissão, percebemos na pesquisa a inserção de um novo público que busca desconstruir determinados pré-conceitos e estigmas, os quais rotulam que a profissão é meramente feminina. Enquanto tutora de sala EAD em Serviço Social, percebemos o interesse e a crescente demanda de seres do sexo masculino pela referida graduação. Buscamos assim, averiguar os motivos que levaram os graduandos a optar pelo exercício profissional do serviço social e a percepção dos mesmos referentes às questões de gênero no âmbito acadêmico. A pesquisa foi desenvolvida em um polo de uma universidade EAD no curso de serviço social, os sujeitos da pesquisa foram acadêmicos, do sexo masculino, com idades compreendidas entre: 28 e 45 anos, turno noturno, do primeiro, segundo, quinto e sexto periodo. Para coleta de dados foi utilizado questionário semi-estruturado com perguntas objetivas e subjetivas. Os resultados da pesquisa permitiu constatar que 90% dos entrevistados, optaram por fazer a graduação (EAD), por questões referentes à idade avançada para inicio de uma graduação, situação financeira, tempo e oportunidade de concluir um curso universitário. Quanto à escolha da graduação em serviço social prevaleceu à identificação com a profissão, interesses pelos novos campos de atuação do assistente, social, busca de uma carreira profissional promissora e o desejo de poder contribuir com efetivação dos direitos sociais das camadas populares excluídas das politicas públicas. E 10% dos entrevistados opinaram em ter apenas um diploma acadêmico. Foi constatado que nenhum dos entrevistados sentiu preconceitos relacionados á gênero, ou exclusão social, por parte das colegas de turmas, que são compostas em sua maioria por mulheres. A análise dos dados também pode comprovar a existência de uma nova imagem dos profissionais de Serviço Social, com inserção de pessoas do sexo masculino, os quais não buscam ocupar ou invadir um espaço de atuação com identidade feminina socialmente conferida a profissão, mas, que se identificam com o trabalho do realizar seus desejos profissionais, através de uma graduação EAD.Palavra Chave : Educação Serviço Social Gênero