Muito se tem discutido sobre a formação integral do sujeito na educação atual, a exemplo disto, o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio o SISMÉDIO. Que tem como proposta a Formação Continuada dos Professores da rede pública, com os temas : avaliação, gestão democrática, juventude, currículo, história da educação e Interação Curricular. Esta proposta pretende fazer com que os educadores possam enxergar os educandos enquanto sujeitos sob o ponto de vista tanto cognitivo, artístico, moral, político e social, portanto, Integral. Analisaremos como o ensino de Filosofia no Ensino Médio, neste contexto, pode contribuir para a Formação Integral do Educando, oferecendo uma educação que o transporte além de uma educação bancária, mercadológica e fragmentada, e mais reflexiva e ética. Portanto, nosso objetivo é justamente discutir como a Filosofia traz em sua proposta curricular um re-pensar o educando, pois abarca as características citadas acima. O nosso artigo procura demonstrar como o paradigma de Sujeito na Filosofia vai além da naturalização ideológica dos fatos, e de como esta disciplina permite um questionamento da postura dogmática e visão ainda condicionada que imprimimos aos nossos educandos, exigindo de quem educa uma atitude filosófica, de questionamento diante da realidade a que está inserido. Mostraremos a importância do ensino de Filosofia enquanto disciplina “formadora” dos sujeitos e estes vistos como: “um animal político”, social, ético, estético, que por natureza busca conhecer. Por isso, veremos que na atual realidade educacional e preocupação com a formação integral a filosofia traz em seu currículo os critérios para esta tarefa.Palavras-chave: Educação, Filosofia e Integral.