A acessibilidade é um assunto bastante discutido e questionado no Brasil, principalmente em relação á acessibilidade das escolas e universidades brasileiras, que infelizmente ainda não estão preparadas para incluir todas as pessoas com limitações. Tanto as instituições de ensino infantil, fundamental, médio e superior, no geral não oferecem uma estrutura arquitetônica adequada, ampla e acessível para favorecer a interação, aprendizado e locomoção de todos que apresentam limitações. Neste sentido, nosso objetivo é analisar os desafios encontrados em relação à estrutura física e a acessibilidade do prédio Centro de Integração Acadêmico na UEPB, Campina Grande-PB. Na abordagem metodológica, nos referenciamos em uma pesquisa de campo qualitativa por meio de entrevistas, com alunos e professores da comunidade acadêmica. Através da pesquisa percebemos que a estrutura física do prédio não oferece condições acessíveis necessárias, pois a mesma dispõe de um espaço irregular dificultando a locomoção dos sujeitos. Entretanto, à prática da inclusão e acessibilidade não funcionam como deveria ser na prática. Muitas vezes, os direitos passam despercebidos aos olhos de quem planeja, por exemplo, um prédio universitário, em que a acessibilidade deveria ser indispensável para facilitar o acesso em todos os setores da instituição que requer políticas públicas voltadas para os direitos assegurados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9.394/96, que estabelece no Artigo 58, em que a educação é objeto de discussões com relação aos alunos portadores de necessidades especiais.