UMA SÍNDROME TEM SURGIDO COM ASPECTO RELEVANTE NO MUNDO DO TRABALHO DOCENTE: O BURNOUT. ELA APRESENTA COMO SINTOMAS, DENTRE OUTROS: PERDA DE ENERGIA E DESISTÊNCIA, SITUAÇÃO QUE NÃO REPRESENTA UMA ADVERTÊNCIA APENAS À SAÚDE DO PROFESSOR, MAS À SAÚDE DOS DEMAIS TRABALHADORES E DA SOCIEDADE EM GERAL. A SÍNDROME DE BURNOUT É CONSIDERADA UMA REAÇÃO AO ESTRESSE EXCESSIVO RELACIONADA AO TRABALHO E TEM ACOMETIDO OS PROFESSORES DIANTE DAS MUDANÇAS SOCIAIS, POLÍTICAS E ECONÔMICAS COM CONSEQUÊNCIAS NO SEU TRABALHO E BEM-ESTAR PSICOLÓGICO. A PESQUISA TEVE COMO OBJETIVO DETECTAR OS SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS DELES PARA OS DOCENTES INSERIDOS EM UNIVERSIDADES PRIVADAS. PARA ISSO, FOI APLICADA UMA ENTREVISTA EM 10 DOCENTES DO CURSO DE PSICOLOGIA, OS RESULTADOS TROUXERAM COMO SINTOMAS O DESGASTE MENTAL E ALGUMAS SITUAÇÕES DE DESLIGAMENTO DE AÇÕES INERENTES AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PROPORIAS DA DOCÊNCIA. DENTRE OS VÁRIOS CONDICIONANTES FORAM ENCONTRADOS COMO MOTIVADORES DO BURNOUT: CARÁTER NÃO-MATERIAL DO TRABALHO DOCENTE E O SOFRIMENTO, COM ADOECIMENTO DO PROFESSOR, FACE AOS MECANISMOS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO CARACTERÍSTICOS DO ATUAL REGIME DE ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL DO CAPITAL. PERCEBEU-SE ASPECTOS RELEVANTES DO PERFIL DE PESSOAS ACOMETIDAS PELO BURNOUT: MULHERES, SEM COMPANHEIRO FIXO, SEM FILHOS, COM IDADE MAIS ELEVADA, QUE POSSUEM MAIOR CARGA HORÁRIA E QUE ATENDEM MAIOR NÚMERO DE ALUNOS APRESENTAM MAIOR RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE BURNOUT. DENOTA-SE SER NECESSÁRIO UMA AMPLITUDE DE ESTUDOS SOBRE A TEMÁTICA PARA MELHOR COMPREENSÃO DESSE FENÔMENO PRESENTE NA ATUALIDADE DO CONTEXTO LABORAL.