O ATO DE AVALIAR O ALUNO É CONSIDERADO UM DESAFIO DOCENTE, TENDO EM VISTA AS INÚMERAS PERCEPÇÕES PEDAGÓGICAS INERENTES A ESSE PROCESSO, E QUANDO ESTE REMETE À AVALIAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA REGULAR, OS DESAFIOS PEDAGÓGICOS E SOCIAIS SÃO MAIS ACENTUADOS. COMPREENDEMOS QUE PARA AVALIAR O ALUNO SURDO, O PROFESSOR NECESSITA ALÉM DA FORMAÇÃO ACADÊMICA DIRECIONADA PARA USO E APROPRIAÇÃO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRAS, TER UMA PERCEPÇÃO CONSTRUÍDA A PARTIR DA VIVÊNCIA NA COLETIVIDADE E, SUAS EXPECTATIVAS DESENVOLVIDAS SOBRE A SURDEZ PARA DELINEAÇÃO DE SUAS AÇÕES EDUCACIONAIS. DIANTE DESSA PERSPECTIVA, NOS QUESTIONAMOS: QUAIS OS SABERES QUE DEVEM SER DESENVOLVIDOS PELO DOCENTE PARA AVALIAR O SURDO? PARA RESPONDER A TAL INDAGAÇÃO, DESENVOLVEMOS ESTA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DE ABORDAGEM QUALITATIVA COM O OBJETIVO DE COMPREENDER OS SABERES, PRESENTES NA LITERATURA, QUE FAVORECEM O USO DE PRÁTICAS DIFERENCIADAS DE AVALIAÇÃO DE SURDOS. IDENTIFICAMOS QUE OS DIFERENTES SABERES (EXPERIENCIAIS, SOCIAIS E PRAGMÁTICOS) E VÁRIAS FONTES DE SABERES (DO CONTEÚDO DISCIPLINAR, DOS RECURSOS E MATERIAIS, DA EDUCAÇÃO FORMAL E DA PRÁTICA) PRECISAM SER CONSIDERADAS NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO DOCENTE, DE MODO QUE ELE POSSA SELECIONAR RECURSOS QUE FAVOREÇAM A AVALIAÇÃO DO SURDO DE MANEIRA MAIS EQUÂNIME.