NESTE RELATO TRAZEMOS ESTUDO EMPÍRICO COM OS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SAEB, REFERENTES AOS ESTUDANTES BRASILEIROS DE ESCOLAS PÚBLICAS MATRICULADOS NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E QUE REALIZARAM A PROVA BRASIL 2017. A ANÁLISE CONSIDEROU AS RESPOSTAS DOS ESTUDANTES AO QUESTIONÁRIO CONTEXTUAL E A PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA E LÍNGUA PORTUGUESA DE CADA ALUNO. EMBORA A TAXA DE ESTUDANTES NO NÍVEL CONSIDERADO ADEQUANDO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TENHA SUBIDO DE 1,7%, NO SAEB 2015, PARA 2,2% NO SAEB 2017, AINDA EXPERIMENTAMOS RESULTADOS BASTANTES PREOCUPANTES. NOSSO ESTUDO DE REGRESSÃO CONSIDEROU VARIÁVEIS CONTEXTUAIS/EXPLICATIVAS CONTRUÍDAS COM BASE NOS CONCEITOS DE CAPITAIS DE BOURDIEU E COLEMAN. OS RESULTADOS APONTAM QUE MAIORES NÍVEIS SOCIOECONÔMICOS, CULTURAIS E DO AMBIENTE ESCOLAR FAVORÁVEL À APRENDIZAGEM MATEMÁTICA ESCOLARES INFLUENCIAM FAVORAVELMENTE NO COMPORTAMENTO DA PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA. AS MENINAS ESTÃO MAIS PROPENSAS AO DESEMPENHO INSUFICIENTE NA PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA, ASSIM COMO OS ESTUDANTES NEGROS E PARDOS E EM CONTEXTO DE TRABALHO INFANTIL FORA DE CASA. TAIS RESULTADOS APONTAM PARA A NECESSIDADE DE A COMUNIDADE DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA BRASILEIRA TAMBÉM PENSAR EM ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUE PROMOVAM E GARANTAM APRENDIZAGEM, NUMA TENTATIVA DE REDUZIR AS INFLUÊNCIAS EXTERNAS À ESCOLA, COMO AS CONDIÇÕES SOCIOECONÕMICAS E CULTURAIS E AS CARACTERÍSITCAS FAMILIARES DOS ESTUDANTES.