O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA PROBLEMATIZAR AS DINÂMICAS DE CONTROLE ESTABELECIDAS NO ÂMBITO DA ESCOLA, DESTACANDO A FUNÇÃO DESEMPENHADA PELAS PRÁTICAS DISCURSIVAS NO TOCANTE A PRODUÇÃO DE IDENTIDADES EM CONEXÃO COM A PRODUÇÃO DE DIFERENÇAS. EVIDENCIAMOS AS RELAÇÕES ESTABELECIDAS PELA ESCOLA, CHAMANDO ATENÇÃO PARA SUA FUNÇÃO NO TOCANTE A GOVERNAMENTALIDADE QUE INVESTE, ATRAVÉS DE UM CONJUNTO DE TÉCNICAS DE CONTROLE, FORMAS DE GOVERNO DA VIDA DOS SUJEITOS, PRODUZINDO CORPOS E SUBJETIVIDADES NORMALIZADAS E ABJETAS. NO QUE SE REFERE À DIMENSÃO METODOLÓGICA, DESENVOLVEMOS UMA PESQUISA EMPÍRICA, DE ABORDAGEM QUALITATIVA, ADOTANDO COMO TÉCNICA DE PESQUISA À ETNOGRAFIA, OBJETIVANDO ESTABELECER MAIOR APROXIMAÇÃO COM O CAMPO DE PESQUISA E COM OS DADOS COLETADOS. ESTE ESTUDO NOS PROPORCIONOU PERCEBER QUE A ESCOLA ATUA NUMA DIMENSÃO DE FORTALECIMENTO DAS NORMAS SOCIAIS, EMBORA SE UTILIZE DO DISCURSO DA SUPOSTA NEUTRALIDADE. DESSA FORMA, PERCEBEMOS O CARÁTER BIOPOLÍTICO DA INSTITUIÇÃO, SOBRETUDO, POR COMPREENDER QUE A MESMA REITERA OS DISCURSOS SOCIALMENTE ESTABELECIDOS, AO MESMO TEMPO EM QUE INVESTE UM CONJUNTO DE TÉCNICAS QUE OBJETIVAM ESTABELECER O GOVERNO DOS SUJEITOS, NA PERSPECTIVA DE FORMATAR E PRODUZIR CORPOS E SUBJETIVIDADES.