ESTE ESTUDO ABORDA ASPECTOS RELACIONADOS À DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, EM QUE SE PRETENDE COMPREENDER A PROPOSTA CURRICULAR OFERTADA AOS ALUNOS SURDOS DE TERESINA-PIAUÍ. ESTA PESQUISA SE CONSTITUI EM UMA INVESTIGAÇÃO DE CAMPO DE NATUREZA QUALITATIVA, REFERENCIADA NOS SEGUINTES AUTORES: GESSER (2009), LODI & LACERDA (2009), DORZIAT (2009), SOARES (2005), FÁVERO (2007), DENTRE OUTROS. PARA TANTO, PARTIMOS DO CONTEXTO HISTÓRICO, APONTANDO OS REGISTROS QUE NOS MOSTRAM COMO ESSE MODELO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA TEVE INÍCIO E COMO SE DESENVOLVEU. EM SEGUIDA, APRESENTAMOS OS RELATOS DOS ALUNOS ENTREVISTADOS SOBRE COMO PERCEBEM O DESENVOLVIMENTO DESSA PROPOSTA EM ESCOLAS DA CAPITAL PIAUIENSE. DESSA FORMA, A ANÁLISE DOS DADOS EVIDENCIOU QUE ESSE CURRÍCULO NÃO SUPRE AS NECESSIDADES EDUCATIVAS DESSES ALUNOS, DEVIDO A CARÊNCIA DE APOIO ESPECIALIZADO DENTRO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR, COMO TAMBÉM A DEFICIÊNCIA NA CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES QUE AINDA NÃO TÊM OS SUBSÍDIOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS NECESSÁRIOS PARA LIDAR COM ESSE PÚBLICO ESPECÍFICO, O QUE RESULTA NA DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA LÍNGUA DE SINAIS, UM FATO QUE PREJUDICA DIRETAMENTE O ENTENDIMENTO DOS CONTEÚDOS ESCOLARES POR PARTE DOS ALUNOS SURDOS. OUTRO AGRAVANTE OBSERVADO, NA INTERAÇÃO EM SALA DE AULA, É A AUSÊNCIA DE UMA CONVERSAÇÃO CLARA ENTRE ALUNOS SURDOS E ALUNOS OUVINTES QUE POR DESCONHECEREM AS DIFICULDADES DOS COLEGAS CRIAM UM CLIMA PRECONCEITUOSO NO AMBIENTE ESCOLAR QUE DESESTIMULA OS SURDOS. FRENTE A ESSA REALIDADE, FAZ-SE NECESSÁRIO BUSCAR ALTERNATIVAS QUE CONTRIBUAM PARA MELHORÁ-LA A FIM DE QUE OS ALUNOS COM DÉFICIT AUDITIVO E SURDEZ CONSIGAM CONVIVER EM UM AMBIENTE ESCOLAR INCLUSIVO.