É através da música, um mecanismo de representatividade, que estimulamos o nosso inconsciente trazendo à tona momentos prazerosos, lembranças e desejos; que expressamos nossa opinião, nosso íntimo e a nossa voz, muitas vezes silenciada. A luta pelos direitos e pela aceitação social sempre esteve presente nas letras de música ao longo do tempo. Por esta razão, abordaremos o tema da construção da identidade do sujeito refletida na sua linguagem. O empoderamento lésbico da Ana Carolina será verificado em suas composições, como também será observada a representatividade de tal discurso para o movimento homossexual. Embasaremos a nossa reflexão em teóricos como Guacira Lopes Louro (2017), que trata de Gênero e Sexualidade, Michael Foucault (2017) falando da História da Sexualidade, Tomaz Tadeu da Silva (2017), que atenta para questões de Identidade e Michael Pêcheux (2009) para tratar do Discurso.