A escola precisa ser um ambiente onde alunos e alunas se sintam incluídos/as e acolhidos/as a despeito de suas características físicas, posicionamentos políticos, religioso e claro das identidades sexuais e de gênero. Só assim, teremos uma escola de fato inclusiva. O que nos faz pensar na seguinte pergunta, será que os/as profissionais da educação estão se preparando para tornar a escola um ambiente acolhedor e inclusivo para os/as alunos/as LGBTs? Nesse sentido, objetivamos conhecer o nível de compreensão que os/as professores/as tem sobre as sexualidades, em especial as temáticas relacionadas ao público LGBT, bem como, o que eles entendem por inclusão dos/as alunos/as LGBTs. Para discutir sexualidades, homossexualidade e inclusão escolar, buscamos apoio em autores/as como Dinis (2008), Green (2000), Junqueira (2009), Louro (2000, 2013), Miskolci (2012), Trevisan (1986). Fizemos uso de uma abordagem de pesquisa descritivo-analítico priorizando a abordagem qualitativa, com uso de questionários com perguntas abertas e de múltipla escolha direcionadas para os/as professores/as. Participaram da pesquisa professores/as que se disponibilizaram em responder os questionários de uma escola da cidade de Campina Grande-PB. Os resultados apontam que os/as docentes que responderam ao questionário apresentaram conhecimento limitado sobre as questões que envolvem as sexualidades, gênero e também sobre o público LGBT. Também percebemos certa resistência dos/as professores/as em discutir os assuntos relacionados aos LGBTs e por ratificamos a necessidade da formação continuada para os/as professores/as sobre as questões que permeiam as sexualidades no espaço escolar.