A banana é uma das frutas mais consumida no mundo, isso ocorre, pois a mesma possui características como aroma e sabor delicioso, praticidade para consumo e por ser rica em nutrientes e minerais, com destaque para potássio e cálcio. No entanto, sua produção é limitada principalmente devido a problemas pós-colheita, como doenças, especialmente antracnose, que acelera senescência e provoca queda precoce do fruto. A antracnose na banana causada pelo fungo Colletotrichum musae é um patógeno responsável por grandes danos econômicos durante a fase de comercialização. O trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação de fosfito de potássio sobre o desenvolvimento in vitro de Colletotrichum musae. O fungo C. musae foi isolado de bananas, variedade Prata, onde foram selecionados frutos que apresentavam sintomas típicos da doença, como manchas escuras na casca com pontuações alaranjadas. Após isolamento e confirmação do C. musae, o isolado foi multiplicado em meio contendo BDA a temperatura de 25ºC±2°C. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 5 doses de fosfito (T1: 0; T2: 0,2; T3: 0,4; T4: 1,0; T5: 2,0µL mL-1) e 10 repetições. O fosfito de potássio foi adicionado ao meio de cultura BDA e vertido em placas de Petri, e posteriormente, adicionado um disco de micélio do fungo. Foram incubadas a 25 ºC sob 12 h de fotoperíodo em BOD (Biochemical Oxigen Demand). Determinou-se o crescimento micelial, índice de velocidade de crescimento micelial, porcentagem de inibição do crescimento micelial, contagem de esporos das colônias fúngicas e taxa de inibição do crescimento do patógeno. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott (P