MOURA, Fábio José De Abreu et al.. Uma nova ótica para a prática da tradução. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/38807>. Acesso em: 23/12/2024 04:16
O aprendizado de uma língua estrangeira (LE) é, na maioria das vezes, associado à tradução, seja ela tratada como uma simples transposição de significados partindo da língua materna (LM) ou pelo uso da linguagem não-verbal, como imagens, gestos e afins, e que, no decorrer dos anos se tornou recorrente por muitos profissionais na educação formal, contudo, quer seja por alguma deficiência na metodologia do educador, do próprio sistema de ensino ou ainda por algum obstáculo provindo do aluno, a tradução vem sendo posta de lado, não passando de uma forma negativa de preencher lacuna sem, de fato, ser trabalhada, apenas dada, levando-a a se tornar um empecilho em sala de aula, gerando por fim um preconceito sobre a sua importância. O presente trabalho apresenta uma breve contextualização histórica e social que vem com o intuito de romper com a ideia de que tradução não condiz como método capacitado de ensino, partindo de pressupostos defendidos por estudiosos que defendem a tradução como uma quinta habilidade linguística do aprendizado de LE, e ainda, que partem em defesa da tradução, cujo tratamento para com ela se dá de maneira inabitual ao qual acomoda o aluno quando tratam sobre o ato de traduzir, limitando ao condicionamento formal e de uso robótico - onde há a troca de uma palavra por outra, com significados similares, por intermédio de um dicionário - o que é um vasto e desconhecido campo a ser explorado por diversos educadores, além de ater sua prática à um passado pedagógico que não é mais conveniente na atual conjuntura social.