Os estudantes, em geral, têm dificuldades de entender os conceitos e teorias propostos pela Ciência. Além disso, os conteúdos apresentados no livro didático são tidos como verdade absoluta e pouco se questiona sobre a origem ou como se chegou a uma conclusão sobre determinado conteúdo. Desta forma, é necessário que as aulas de Biologia sejam desenvolvidas de maneira a possibilitar que os educandos discutam, questionem, testem e busquem respostas para suas perguntas despertando aquele olhar curioso que muitas vezes encontra-se adormecido. Este trabalho traz relatos de experiências vivenciadas sobre aulas práticas em laboratório, fala-se da experimentação no ensino de Biologia que constitui-se uma relevante ferramenta metodológica no processo de ensino-aprendizagem ou configura-se como sendo o próprio processo de construção do conhecimento científico. Além disso, é nítido o interesse e o entusiasmo esboçado nos depoimentos dos estudantes quando se realiza atividades diferenciadas, seja referente ao uso do laboratório ou a construção de modelos didáticos. Tais modelos são objetos descritivos que evidenciam as proporções das dimensões ensináveis de um objeto, conceito, estrutura, esquema e a sua construção é apenas uma das etapas para uma proposta mais ampla sobre o trabalho, para que este vise à elaboração de sequências didáticas e características ensináveis, que se espera que os aprendizes a desenvolvam. Sendo assim, (SOARES, 2010, p. 48), ressalta que um modelo concebe ao aluno como o ativo no processo de construção de conhecimentos, atribuindo ao professor à responsabilidade de criar situações que estimulem e facilitem sua aprendizagem. Portanto, a utilização destes recursos, aulas experimentais e modelos tridimensionais, oportunizam aos educandos desenvolverem diversas habilidades relacionadas à compreensão, interpretação, ilustração, comparação daquilo que é visto na teoria.