Este estudo de natureza bibliográfica tomou por base autores como Almeida Filho (2015), Leffa (2011), Paiva (2010), Soares (2005) dentre outros e teve por objetivo maior refletir acerca dos desafios propostos ao ensino-aprendizagem da língua inglesa, considerando essa competência linguística como oportunidade de prática social dos sujeitos, tendo em vista a notória demanda da aquisição e uso do idioma na atualidade por ter se tornado a língua universal. A literatura atual sinaliza um panorama histórico desfavorável do ensino das línguas estrangeiras no Brasil, o que provocou a ausência de políticas de ensino de línguas estrangeiras. Em decorrência, a aquisição da língua inglesa, tão necessária aos dias atuais, não se estabelece por meio da escola e mesmo ancoradas por lei, as políticas públicas educacionais não favorecem esse letramento, sobretudo no que diz respeito aos investimentos no âmbito didático-pedagógico. Em vista disso, embora haja no mundo um grande número de indivíduos buscando competência linguística para se comunicar por meio do inglês, percebe-se lacunas e insucessos no processo de ensino-aprendizagem desse idioma nos espaços escolares, e, em especial, nas escolas públicas que figuram como reflexos da trajetória histórica do ensino de Línguas estrangeiras em territórios brasileiros e desvelam desafios nesse processo de aprendizagem. Assim, constatou-se descasos e fragilidades ao longo dos anos relacionados ao ensino do inglês no país, bem como a urgente necessidade de otimizar a prática pedagógica de docentes da área por meio da potencialização das políticas educacionais de formação de professores, a fim de que se atenda à demanda desse processo de letramento. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir de forma efetiva com as reflexões na área de linguística aplicada, bem como com a continuidade de discussões e pesquisas desenvolvidas na área.
Palavras-chave: Língua inglesa, Ensino-aprendizagem, Panorama histórico, Letramentos.