O trabalho ora apresentado, intitulado ‘A ausência da orientação/educação sexual no currículo da escola e a formação docente’, é uma proposta de discussão sobre a orientação sexual na escola e a sua ausência na formação dos(as) profissionais da educação, além da influência da família nesse discurso. Tem-se a educação como um instrumento indispensável à vida do ponto de vista da formação do sujeito e o papel da escola nessa formação. Como a família educa e encaminha para a escola o ser que já tem um conhecimento de vida a partir das relações com seus pares. A escola tem um currículo determinado pelo sistema e é influenciado pelo currículo oculto que se faz presente através das manifestações de comportamentos apresentados por todas as pessoas envolvidas no processo de educação. A Constituição Federal coloca a educação como um direito de todos(as) e as Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos, bem como Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos corroboram com a legislação que prima por uma educação democrática que possibilite uma formação para o desenvolvimento do sujeito como cidadão(ã). Assim, espera-se que este trabalho possa servir como norte para as pessoas que prezam por uma educação que forme e informe para à vida e possa discutir gênero e sexualidade como um tema ou componente do currículo escolar que compõe a formação, livre de tabus e preconceitos e que auxiliem no desenvolvimento e uma melhor relação escola-família.