A disciplina de química, por conter muitas fórmulas e mecanismos muito abstratos torna-se complexa e abrangente. Além disso, apresenta ampla divisão, conforme sua área de abrangência. Independente de qual seja essa área, se orgânica, inorgânica, ambiental ou analítica, esta disciplina necessita de estudos teóricos e práticos para sua melhor compreensão. Este trabalho tem como objetivo geral analisar a percepção de alunos e professores do IFCE - campus Iguatu em relação ao uso da experimentação no ensino de química do ensino médio e como objetivos específicos investigar junto a alunos e professores de química do IFCE se costumam desenvolver experimentos nas aulas de química, identificar vantagens e desvantagens da experimentação no processo de ensino-aprendizagem em química e verificar possíveis dificuldades do professor para executar experimentos em sala de aula. A pesquisa assume a forma de estudo de caso com abordagem qualitativa, à luz do pensamento de Minayo (2010) e foi realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Campus Iguatu com os alunos do 6º semestre dos cursos técnicos integrados de agropecuária e agroindústria e com os professores de química destes alunos. Os dados foram coletados por meio de 02 (dois) questionários: um produzido para os professores e outro para os alunos. Chegou-se à compreensão de que a utilização de experimentos nas aulas de química proporciona uma aprendizagem significativa e produtiva, uma vez que permite aos estudantes manipular equipamentos, formular teorias, refletir sobre os processos químicos vistos em sala, além de relacionar teoria e prática e proporcionar aos discentes maior capacidade de reflexão, observação, compreensão e (re)formulação de conhecimentos adquiridos. No entanto, percebeu-se que essa prática pedagógica ainda é pouco utilizada.