A presente pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, com base em alguns autores como Lima (2006), Marchesi (2004), Reily (2004), Quadros (2009) entre outros. Teve por objetivos: evidenciar os acontecimentos históricos que contribuíram para o surgimento da Língua Brasileira de Sinais; fundamentar a importância da Libras no desenvolvimento social dos surdos e ressaltar o papel do intérprete como intermediador entre surdos e ouvintes. A Libras desde seu surgimento possibilitou aos surdos uma melhor interação interpessoal, proporcionando aos mesmos uma integração em diversos âmbitos da sociedade. O contexto histórico evidencia a evolução da comunicação gestual desde a Pré-história até o seu desenvolvimento para a língua de sinais e sua chegada ao Brasil, tornando-a LIBRAS, a qual foi trazida pelo professor francês Hernest Huet a pedido de D. Pedro II. O surgimento da Língua Brasileira de Sinais proporcionou aos surdos uma oportunidade educacional e através do intérprete possibilitou uma melhor comunicação entre surdos e não surdos. Com a presente pesquisa buscou, desmistificar a ideia de que os surdos teriam incapacidade intelectual, não estando aptos a desenvolver qualquer tipo de atividades seja elas educacionais ou não. Diante das informações, constatou atualmente, que apesar das conquista alcançadas pelos surdos na sociedade e principalmente na área educacional, necessita-se de um maior números de intérpretes e profissionais com conhecimento da Libras, em prol de romper com estigmas que lhes consideram serem deficientes e incapazes, eliminando as barreiras do preconceito e a falta de acessibilidade a sua inserção nos diversos espaços socais.