O presente artigo tem por intento analisar a disseminação dos princípios escolanovistas no Brasil e ensino secundário, e como a produção de impressos estudantis entre as décadas de 1930 e 1960 estavam influenciadas por esse ideário, bem como a crescente participação social e política dos estudantes, suas práticas e profusão do material impresso. Adotamos como objetivos a identificação e descrição dos princípios norteadores das concepções escolanovistas para a implantação e consolidação da pedagogia nova no Brasil, tanto quanto, a acenada participação dos estudantes no campo educacional no período delimitado. O texto de caráter bibliográfico utiliza-se do pensamento de John Dewey (2002) e, trabalhos acadêmicos que privilegiem a temática, para abalizar os princípios norteadores das concepções escolanovistas, sua influência na consolidação da pedagogia nova no Brasil, e rumos para a participação dos estudantes no campo educacional. As implicações do estudo sinalizam que, o período balizado sofre influências juntamente com as mudanças na situação social e, exige o empenho por novos programas educativos, a fim de atender as expectativas de formação da nova sociedade. O ideário escolanovista surge e aproxima-se do contexto educacional brasileiro na busca de possibilitar a escola idoneidade para atender as modificações decorrentes da sociedade, por meio de uma nova configuração. Essa nova configuração, enseja o educando mais participativo nesse processo, o que culminou com novas práticas, produções e posicionamentos. Um dos alicerces dessa concepção estaria então no redirecionamento do olhar para o estudante, o que evidenciou uma maior participação e movimentação desse grupo diante das novas atitudes alvitradas pela educação no período acenado, especialmente na etapa de ensino secundário, no que tange a produção de impressos estudantis como produtor de práticas desses estabelecimentos.