Conscientes da necessidade de se abandonar o modelo tradicional de ensino da matemática, buscando metodologias alternativas que simplifiquem o processo de ensino-aprendizagem dessa disciplina e concomitantemente promova nos alunos o desenvolvimento de um pensamento crítico e independente, o presente trabalho tem por objetivo relatar uma experiência de uma oficina realizada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da UFPB/CAMPUS IV, em uma escola da rede estadual do município de Mamanguape – PB, com alunos de uma turma do 1º ano do ensino médio. O objetivo da atividade foi explorar alguns conceitos matemáticos de forma lúdica através do jogo Torre de Hanói, diferentemente da forma que normalmente estes conceitos são apresentados em sala de aula, de modo a influenciar positivamente no processo de ensino-aprendizagem dos alunos participantes já que este jogo é considerado por estudiosos como um potente recurso didático-metodológico para o ensino de conceitos matemáticos por induzir o aluno a perceber as leis matemáticas a ele relacionadas, sobretudo, trabalhar com o desenvolvimento de habilidades mentais. Deste modo, apresentamos neste trabalho uma atividade utilizando o jogo Torre de Hanói como instrumento facilitador no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos de Função Exponencial e Progressão Geométrica. O desenvolvimento metodológico da atividade proposta consistiu na utilização do jogo Torre de Hanói para introduzir de maneira intuitiva os conceitos dos conteúdos matemáticos já citados, por meio da exploração da lenda que envolve este jogo. Com esta oficina buscou-se despertar nos alunos a curiosidade de deduzir por meio dos diferentes níveis de complexidade do jogo a existência da relação entre o número de discos e o número mínimo de movimentos necessários para transportar cada disco, instigando-os a conhecer o conceito formal e as propriedades da Função Exponencial e da Progressão Geométrica.