No mundo hodierno, não se pode pensar nas problemáticas que envolvem a Educação sem ter em conta a construção de paradigmas de ensino/aprendizagem que, por sua vez, levem em consideração a inclusão de públicos que demandam uma prática pedagógica adaptada às suas particularidades e seu contexto de vida social. De fato, tanto o Estado, através de políticas públicas, desenvolvimento de programas educacionais inclusivos do ponto de vista cultural, financiamento de grupo de pesquisa e eventos científicos – o CONUDE é um exemplo disto –; quanto a sociedade cívil, por meio de pressões sobre os agentes públicos e Organizações Não-Governamentais (ONG’s) buscam conduzir esforços para transformar, desconstruir, reformular a relação entre a vida escolástica e a vida social da comunidade discente. Neste sentido, tanto o PIBID – Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – da Universidade Federal de Alagoas, quanto a ONG onde estão sendo feitas suas atividades estão justamente na lugar de conexão entre Academia e sociedade civil, numa relação de simbiose e processo participativo, uma vez que envolve a comunidade acadêmica, no seu corpo discente, docente e na sua extensão e pesquisa e o próprio público que frequenta este espaço, localizado na periferia da capital do Estado alagoano.